Para Matar a Saudade!
Para matar a Saudade
Cerro os olhos... devagar
E recordo a cidade
Daquele tempo e idade
Que no meu peito fez lar...
Para matar a Tristeza
Que se aninha no meu peito
Cerro os olhos com firmeza
E penso naquela beleza
Onde cresci a meu jeito...
Para matar a diferença
Que sinto cá deste lado
Cerro os olhos... força intensa...
E sinto aquela presença
Da Luanda do passado...
E para matar a Revolta
De ter fugido sem querer
Cerro os olhos... a alma volta...
À cidade livre e solta
Do meu tempo de crescer...
Ai... Luanda da minha vida
Onde cresci... devagar...
Nem sabes quanto és querida
Recordada e sentida
Quando escondo o meu olhar...
E quando, por fim, cerrar
Os meus olhos nesta vida
Para ti irei voltar
Sem ter que os olhos fechar
Luanda... minha querida!
Letinha
Cerro os olhos... devagar
E recordo a cidade
Daquele tempo e idade
Que no meu peito fez lar...
Para matar a Tristeza
Que se aninha no meu peito
Cerro os olhos com firmeza
E penso naquela beleza
Onde cresci a meu jeito...
Para matar a diferença
Que sinto cá deste lado
Cerro os olhos... força intensa...
E sinto aquela presença
Da Luanda do passado...
E para matar a Revolta
De ter fugido sem querer
Cerro os olhos... a alma volta...
À cidade livre e solta
Do meu tempo de crescer...
Ai... Luanda da minha vida
Onde cresci... devagar...
Nem sabes quanto és querida
Recordada e sentida
Quando escondo o meu olhar...
E quando, por fim, cerrar
Os meus olhos nesta vida
Para ti irei voltar
Sem ter que os olhos fechar
Luanda... minha querida!
Letinha
2 comentários:
Que saudades de Luanda!
Obrigado.
José Santos
Não pude deixar de visitar seu blog.
Deliciei meus olhos em tanta poesia que me deixou uma saudade e até uma certa nostalgia do meu tempo de menina.
Beijinhos
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